TÉCNICAS
SIMPLES PARA MANIPULAR VOCÊ.
Em
breve você terá em mãos os métodos básicos de manipulação que
são usados contra você todos os dias pela sociedade (mídia,
governo, religião etc.). Isso deve ser profundamente compreendido e
absorvido, pois a sua individualidade depende disso, o que você tem
de mais precioso depende disso.
É
preciso que você entenda que a sua mente lógica funciona como um
escudo, ela tenta impedir que você seja manipulado, influenciado,
enganado, etc. É extremamente importante para a sua sobrevivência
que você não acredite em qualquer coisa, que você não caia em
qualquer armadilha...
Porém,
a sua mente lógica só consegue se defender do que ela está
consciente, do que ela sabe que existe. Ou seja, se você não sabe
que está sendo vítima de uma manipulação, se a sua mente lógica
não detectou a ameaça, é como se o perigo não existisse, estão
suas defesas simplesmente não funcionam para isso. Você fica
totalmente vulnerável, como um gado no caminho do abatedouro, pronto
para ser degolado.
Você
precisa conhecer profundamente as táticas de manipulação para
fortificar seus escudos lógicos, para que você torne a sua
consciência mais afiada. Esse conhecimento precisa fazer parte de
você imediatamente.
A
baixo serão listadas as 10 principais técnicas de manipulação das
massas mais utilizadas. Memorize cada uma delas e se possível, leia
esse texto várias vezes até decorar cada estratégia mostrada aqui,
até que você comece a perceber todas elas sendo utilizadas no seu
dia a dia pela sociedade de maneira natural. Simplesmente treine a
sua mente para que ela perceba qualquer tipo de ameaça a sua
individualidade e liberdade.
Antes
de mostrar as principais táticas, gostaria de lembrar ao leitor que
esse blog foi feito com o simples objetivo de abrir a sua
consciência, de fazer você se tornar realmente
livre, então se lembre de colocar esse blog nos seus
favoritos e acompanhar cada postagem com total atenção pois a sua
individualidade é o seu bem mais precioso! Aproveite e leia os outros artigos do blog, pois também são muito importantes.
1-
A estratégia da diversão.
Elemento
primordial do controle social, a estratégia da diversão consiste em
desviar a
atenção
do público dos problemas importantes e das mutações decididas
pelas elites políticas e
econômicas,
graças a um dilúvio contínuo de distrações e informações
insignificantes. A estratégia da diversão é igualmente
indispensável para impedir o público de se interessar
pelos
conhecimentos essenciais, nos domínios da ciência, da religião,
economia, da psicologia, da
neurobiologia
e da cibernética.
2-
Criar problemas, depois oferecer soluções.
Este
método também é denominado “problema-reação-solução”.
Primeiro cria-se um
problema,
uma “situação” destinada a suscitar uma certa reação do
público, a fim de que seja
ele
próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo:
deixar desenvolver-se a
violência
urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público
passe a reivindicar
leis
securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise
econômica para fazer como
um
mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos
serviços públicos.
3-
A estratégia do esbatimento.
Para
fazer aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la
progressivamente, de forma
gradual,
ao longo de 10 anos. Foi deste modo que condições sócio-econômicas
radicalmente
novas
foram impostas durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço,
precariedade,
flexibilidade,
descentralizações, salários que já não asseguram um rendimento
decente, tantas
mudanças
que teriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas
brutalmente.
4-
A estratégia do diferimento.
Outro
modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como
“dolorosa mas
necessária”,
obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no
futuro. É sempre
mais
fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.
Primeiro porque a dor não
será
sofrida de repente. Segundo, porque o público tem sempre a
tendência de esperar
ingenuamente
que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá
ser evitado.
Finalmente,
porque isto dá tempo ao público para se habituar à ideia da
mudança e aceitá-la com
resignação
quando chegar o momento.
Exemplo
recente: a passagem ao Euro e a perda da soberania monetária e
econômica
foram
aceites pelos países europeus em 1994-95 para uma aplicação em
2001. Outro exemplo:
os
acordos multilaterais do FTAA (Free Trade Agreement of the Americas)
que os EUA impuseram
em
2001 aos países do continente americano ainda reticentes, concedendo
uma aplicação
diferida
para 2005.
5-
Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas.
A
maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam
um discurso,
argumentos,
personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes
próximos do
debilitante,
como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental.
Exemplo típico:
a
campanha da TV francesa pela passagem ao Euro (“os dias euro”).
Quanto mais se procura
enganar
o espectador, mais se adota um tom infantilizante. Por que?
“ Ao
se dirigir a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos de idade, então,
devido à
sugestibilidade,
ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reação
tão
destituída
de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos”. (cf.
“Armas silenciosas para
guerra
tranquilas”)
6-
Apelar antes ao emocional do que à reflexão.
Apelar
ao emocional é uma técnica clássica para curto circuitar a análise
racional e,
portanto,
o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do
registo emocional permite
abrir
a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos,
medos, pulsões ou
comportamentos...
7-
Manter o público na ignorância e no disparate.
Atuar
de modo que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e
os métodos
utilizados
para o seu controle e a sua escravidão.
“ A
qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da
espécie mais pobre, de
tal
modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das
classes superiores seja e
permaneça
incompreensível pelas classes inferiores”. (cf. “Armas
silenciosas para guerra
tranquilas”
)
8-
Encorajar o público a se sentir bem na mediocridade.
Encorajar
o público a considerar “ótimo” o fato de ser idiota, vulgar e
inculto...
Ligue
a TV brasileira e observe como o ato de ser vulgar é cultuado e
aplaudido.
9-
Substituir a revolta pela culpabilidade.
Fazer
crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua
infelicidade, devido à
insuficiência
da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços.
Assim, ao invés de
se
revoltar contra o sistema econômico, o indivíduo se
auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que
engendra
um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da
ação. E sem ação,
não
há mudança.
10-
Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios.
No
decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência
cavaram um fosso
crescente
entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados
pelas elites
dirigentes.
Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o
“sistema” chegou a um
conhecimento
avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O
sistema chegou a
conhecer
melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio. Isto
significa que na
maioria
dos casos o sistema detém um maior controle e um maior poder sobre
os indivíduos do
que
os próprios indivíduos.
(fonte:
Noan Chomsky)
Não
é preciso nem dizer que a melhor forma de se proteger dessa
engenharia social é meditando, conhecendo seus desejos, pensamentos,
e claro, fortificando suas defesas lógicas.
Até
a próxima.
Namastê
Poderia indicar livros sobre esse assunto? Obg pelo texto, como sempre mto útil
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